terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Pensamento natalino


Seria bem mais útil se, em vez de toneladas de porta-copos de sisal e caixinhas de madeira, eu tivesse aprendido a fazer pacotes de presente nas aulas de técnicas industriais do colégio.
Feliz Natal e um ótimo 2008 a todos!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Dúvida natalina


Sou eu que parei no tempo ou tem algo muito freak em uma cueca infantil boxer justa que brilha no escuro?

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Pompom grená

Ontem vi um episódio de Grey's Anatomy em que a Meredith se recusa a admitir que é parecida com o pai, que se afastou quando ela era criança. "Olha, ele é uma bagunça, desajeitado, derrubou o café", pragueja enquanto observa o velho de longe. Suas amigas se olham sem jeito e falam "Bem... precisamos te dizer uma coisa. Você é uma bagunça, desajeitada, tá sempre derrubando comida, etc etc." É a chave pra ela começar a aceitar que tem um pai e que talvez possa ainda se aproximar dele e isso ainda vai dar pano pra manga.

Cresci ouvindo que era a cópia do meu pai, então nem que ele resolva me abandonar agora eu vou poder negar que herdei dele a desorganização, ouvido e memória seletivos, desligamento, descoordenação motora e outros defeitos que os membros mais afortunados da família sempre insistiram em apontar. E junto vieram o bom humor, calma, interesse pelas pessoas e pelos livros e uma característica que só há pouco percebi de onde veio: para cada palavra, temos uma música na cartola, que cantamos sem perceber a plenos pulmões. Pra quem se irrita com essa minha mania, eis o culpado.

Pensando nisso e aproveitando a insônia e as possibilidades ilimitadas da Internet, saí à cata de três músicas que, de tão bizarras, jurava que eram obra da imaginação do Seu Solon. Vejam como sou café-pequeno.

1) Passa, passa o talco Ross: descobri que essa propaganda de rádio dos anos 60 é um clássico, incentivando o asseio e refrescância corporal a toda uma geração. Correu uma lágrima imaginária quando achei a gravação agora há pouco. Com as vozes esganiçadas das cantoras, é muito pior - e mais divertida - do que pensei.

"Passa, passa, o Talco Ross
Quero ver passar.
Passa, passa, o Talco Ross
Para refrescar"

2) Andorinha preta: essa ele cantava pra me provocar, porque era impossível - e é até hoje - ouvir sem ficar com a música grudada na cabeça. Basicamente trata-se da repetição ilimitada de uma frase:

"Eu tinha uma andorinha que me fugiu da gaiola
Eu tinha uma andorinha que me fugiu da gaiola
Eu tinha uma andorinha que me fugiu da gaiola
Eu tinha uma andorinha que me fugiu da gaiola
Eu tinha uma andorinha que me fugiu da gaiola
Eu tinha uma andorinha que me fugiu UÔÔU"

(o UÔÔU foi meu pai que inventou, ninguém me tira da cabeça)

Não descobri até agora a letra completa, mas já sei que Nat King Cole quis cantar Andorinha Preta com o Trio Irakitan, não conseguiu decorar a letra em português e acabou gravando uma versão bilíngüe.

3) "Moreninha, moreninha do pompom grená"
Quando achei que já tivessem se esgotado as possibilidades de músicas bizarras, esses dias ele me larga isso assim, do nada. Só essa frase, sem continuação. Pompom grená! Eis mais um trecho:

"Moreninha da sandália do pompom grená
Quando acabar com a sandália de lá
Venha buscar essa sandália de cá
Pra não parar de sambar
Pra não parar de sambar
Morena, sacode as contas
Não deixe de peneirar
Eu vim pra lhe ver sambando (é pra já)
Eu só vim pra lhe ver sambar (que que há?)"

Bom, isso explica muita coisa.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Charm

Ganhei de presente de uma amiga estes inacreditáveis palitos de dentes decorados. O pacote com 70 custa R$ 5. Achei o máximo. Interessados podem falar com Roberta no telefone 9194.8272.

A idéia é usar para servir petiscos, não para palitar os dentes.
Mas o freguês é que decide:




Maria usa como varinha de condão, Mariella se vira nos 30 e Clá, bem... ela tá nessa comunidade.

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