sábado, 26 de dezembro de 2009

A vida lá fora não está fácil pra ninguém

Então que Amiga da Praia, recém-solteira, se viu às voltas com um dos únicos esportes que gosta de praticar: o flerte.

O que ela não lembrava é que, embora prazerosa, a atividade requer um mínimo de prática e habilidade. Apesar de seguidas bolas na trave, Amiga da Praia não desiste e divide com Tonha quatro partidas com placar desfavorável. E uma com gol de placa.

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Em festa não-identificada, após intensa (e imaginária) troca de olhares:

ELA - E então, só tenho mais esse vale de R$ 3 pra gastar na festa. O que tu acha que eu devo pedir?
ELE - Sei lá.

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Em Festa Temática:

ELE - Hm, bebendo champanhe então?
ELA - Pois é, o convite dizia que o tema era Festa na Piscina nos Hamptons... estamos entrando no clima.
ELE - Ai atóóóóóron Sex and The City!

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No barzinho, após Festa Temática:

ELE - (olhar fixo não-imaginário) Oi...
ELA - Qual é a boa?
ELE - Meus amigos estão pensando em ir pra Festa Temática.
ELA - Ah, acabei de sair de lá e vou voltar daqui a pouco! Olha só, tenho até esse carimbo pra poder voltar.
ELE - Ah é? Saiu de lá por quê?
ELA - Minha amiga tava com fome... e também só tinha gay.
AMIGOS DELE - Tá, meu, vamos pra Outra Festa de Origem Desconhecida.
ELE - ...

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No supermercado:

ELE - ...
ELA - Cerejas frescas são tão bonitas que até dá vontade de ser saudável.
ELE - ...

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No Gtalk:

ELA - Blablablablá blablá blablablablá. Pois é, tô com sono. Amiga em Comum disse que amanhã a gente vai se encontrar casualmente, né? Às 15h tá bom pra ti?
ELE - Tá ótimo. Casualmente.

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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

(outra) declaração de amor ao lar


Minha árvore de Natal vai ficar aí o ano todo

"Tu tá mesmo apaixonada é por esse apê", ele me disse. E na hora eu sabia que era verdade.


E hoje, pra celebrar esse amor, fotografei. Tesouros e bagunças, cores e sombras, patchwork e plástico. Dois meses e ainda não arrumei toda a mudança. Dois meses e não matei nenhuma planta.

A bananeira não vai estar sempre ali - na verdade ela, um bom pedaço de céu e boa parte do sol logo vão embora. Assim como as alegrias e tristezas da vida, impermanentes.

2009, um ano difícil
2009, um ano fantástico
2009, o ano em que me senti em casa

Que venha.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

felicidade instantânea urgente com fritas por favor

Não é que não tenha o que falar, mas é que o que as coisas que estão na minha garganta não cabem aqui. Ao menos por enquanto.

Pra compensar o post anterior e até ter vontade de postar novamente, deixo vocês com o melhor vídeo de todos os tempos. Segundos de felicidade instantânea.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

não sei não

eu: to chocada
Alexandre: o q houve?
eu: sabe a musica com o refrao "nao sei nao" do jorge ben
Alexandre: ive brusell?
eu: POIS.
29 anos cantando "eu quero ir, vir pro pro céu"
Alexandre: kkkkkkkk
eu: que diabos é ive brusell?
Alexandre: parece que é uma mulher da época
google
eu: don't solonalize* me
Alexandre: hehehe
De acordo com o cantor, Ive Brussel é o nome de uma fã francesa por quem ele se apaixonou em uma de suas viagens.
eu: grata

* De Brochado, Solon


Com vocês, a trilha sonora do dia:



terça-feira, 3 de novembro de 2009

Vô Solon

Hoje tem contribuição luxuosa em TonhaFever.
E-mail de Seu Solon que virou post:

Vô Solon, Vó Ronete e Chico


O vô leva seu neto na pracinha.
Na volta sugere um caminho alternativo.
-Vamos pelo bosque das frutíferas.
E vai mostrando a goiabeira, o butiazeiro,vergamoteira, ameixeira, araçazeiro, limoeiro, laranjeira.
Para desespero do vô, tudo fora de estação.

No meio do bosque, simula uma situação.
-Estamos perdidos na floresta.
Como bom avô, ensina ao neto que nestas horas não se deve perder a calma nem chorar. Deve-se usar toda a energia para encontrar uma saída.

- Mas eu sei uma saída, vô. Tu trouxe o celular?
Enquanto eu ria surpreso da saída, completou:
-Tu liga pro meu pai e ele vem aqui nos buscar.

Tenho de lembrar que o século mudou e com ele os tempos.
E que minhas historinhas deverão se adaptar a eles.

Seu Solon

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

you know I'm feeling in my heartbeat

Emprego novo.
Casa nova.
Carro novo.
Sobrinho novo.


Mas mensagem subliminar em caixa de quindim é um pouco demais, né?
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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

presente de feriadão

Lembram quando eu expliquei, há quase dois anos, o nome deste blog?

Na época, procurei a cena antológica em que Tonha voltava ao Mangue Seco e não encontrei. Mas ganhei um presente de aniversário (sim, quem não lembrou ainda tem tempo de me abraçar) que preciso muito compartilhar.

Desejo a todos que se permitam muitos momentos Tonha, com todas as dores e delícias de ser o que são, ouvindo Simone e tudo, porque é disso que é feita a vida:


sábado, 24 de outubro de 2009

depois do ócio criativo, a insônia descontrol

Sem saber que era impossível, ela foi lá e passou a noite brincando de stop motion. Conseguiu de alguma forma inutilizar um cartão de memória da câmera fotográfica, mas não se arrepende. Sobraram menos de três horas pra dormir, mas ao menos desviou o foco daquilo que dói.

Taí (pai, aperta play, depois pause e espera carregar tudo antes de ver):


terça-feira, 20 de outubro de 2009

Cocó Turbinada

Boa coisa não sairia se, aos cinco anos, eu tivesse que imaginar uma invenção para melhorar o mundo no futuro.

Se fosse aos 11 eu já estaria imbuída da ecochatice típica pré-Rio 92 e responderia algo na linha "uma máquina para limpar todos os rios".

Mas, aos cinco, meu mundo girava em torno de uma boneca cujo cabelo cescia após ser cortado. Acho que teria desejado uma máquina que fizesse meu cabelo crescer rápido daquele jeito. E de preferência loiro como a peruca de lã da minha boneca.

Preocupado com os animais, mas com uma graça que nenhum ecochato consegue ter, Vinicius decidiu, aos cinco: quando for adulto, quer que chegue ao mercado a Cocó Turbinada, uma galinha que já vem com cinco corações. Motivo: fã de coraçãozinho, pensa em poupar as aves abatidas em dia de churrasco. A invenção, ilustrada pelo ex-colega de Zero Hora Edu, foi uma das vencedoras de uma promoção do jornal no dia das crianças.

E desde então tenho a Cocó Turbinada em mente. Não por ser uma grande fã de coração de galinha ou tão preocupada assim com a matança de aves. Mas a lógica do Vinícius me comoveu. Tendo um mundo de possibilidades para imaginar, ele escolheu o que lhe traria um prazer tão frugal - e sem culpa.

Não quero soar pessimista, Vinícius, mas do jeito que as coisas vão o consumo de coraçãozinho de galinha pode estar banido antes de você chegar aos 30. Do jeito que as coisas vão, em 2035 comer um bom churrasco só será permitido em ambientes abertos. E apreciadores da gordurinha da picanha receberão olhares de reprovação hoje reservados aos fumantes.

Mas nem por isso a Cocó Turbinada pode deixar de ter serventia. Se o protótipo funcionar, alguém bem esperto logo vai desenvolver a versão humana. E seria assim: a gente teria cinco corações. E quando um fosse quebrado, entraria outro no lugar. A gente ia poder se apaixonar sem medo de o dia de trocar de coração chegar. E se quebrasse, não ia precisar esperar sarar. A gente não teria insônia, e talvez nem saudade. A gente nunca descobriria até quando nosso coração é capaz de ir.

Pensando bem, Vinícius, talvez a máquina de fazer crescer cabelo seja uma ideia melhor.

domingo, 18 de outubro de 2009

finalmente.

Camiseta "finalmente.": cortesia casório Gallas e Clarissinha
Papel de parede dos sonhos: wallpaperfromthe70s.com
Menos: deixei a televisão e a esteira pra trás
Suor e lágrimas: Bete
Apoio 24h, serviços de motorista, fé e palpites imprescindíveis: mãe
Foto, coordenação, motivação e toda minha gratidão eterna para: Maíra Carvalho

Primeiras impressões: minha casa nova tem um pé de capim-cidró, uma vizinha com ar-condicionado barulhento, vizinhos que sorriem mesmo quando você está atrapalhando o sábado deles com a mudança (espero que dure), um interfone que realmente abre a porta. Vou levar tempo pra me acostumar com o banheiro único, queimei o microondas na tomada 220 e tem uma porta com cupim. Minha casa nova é ensolarada. Minha casa nova deu vontade de ficar em casa.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Everybody's changing, and I'm starting to feel the same

Exatos 5 meses após comprar o apê, finalmente tomo vergonha pra iniciar a mudança.

Praticamente empurrada por @benckito, enfrentei o cômodo mais temido da casa: o escritório/biblioteca, cheio de apegos, cheio de coisas para as quais não terei espaço na casa nova.

Duas garrafas de vinho e três horas depois, eis o saldo:


Vão para o apê novo:

- 6 caixas de livros (foto)
- 1 caixa de revistas
- 1 caixa de álbum de fotos
- 1 caixa de cacarecos/afetividades (rever)
- 1 caixa de eletrônicos


Vão para doação:
- 1 caixa de cacarecos
- 1 caixa de livros

Vão para o lixo:



- 7 sacos com revistas, papelada, cacarecos diversos (a parte das revistas doeu)
- uma caixa com coisas de trabalho que se mantém fechada desde 2006

Estão no limbo:


- Todas as edições da revista TPM, que num acesso de loucura fui buscar na casa de uma amiga que ia jogar fora. E agora?

Próximos passos:
- quarto, banheiros, sala e cozinha

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Pois é, Bete

Saudades por aqui também. Ando fazendo algo que nem tu nem eu conseguiríamos imaginar dois meses atrás: acordar cedo e sair antes de tu chegar.

Mudei de emprego, mas ainda não dá para realizar o sonho de consumo de te ter por aqui com mais frequencia. Então vou aproveitar a tua vinda hoje pra curtir a casa arrumada e prometer, mais uma vez, que vou tentar manter as coisas pelo menos habitáveis até tu aparecer de novo.

Ah, acho que vamos conseguir nos mudar até o final do mês. Torce aí e enquanto isso vai dando uma olhada aqui nas fotos do nosso cantinho novo.

E boa viagem, depois me conta se o Rio de Janeiro continua lindo.

PS: ok, vou recolher as calças jeans do varal
PS2: comprei ontem uma camisa com umas pregas e me arrependi 2 minutos depois ao imaginar a tua reação ao ter que passá-la
PS3: sim, preciso que tu apareças antes do dia 25, sem falta! qualquer dia

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Desde que o samba é samba é assim

Detalhe da decoração do último aniversário

Não consigo precisar a data, mas a cena ocorreu há no mínimo 20 anos. Eu olhei pra ele e perguntei: "tio, o que é Comunismo"? E ele respondeu: "Você acha justo ter quatro bonecas e uma menina igual a você não ter nenhuma?"

Se não me fez empunhar foice e martelo, a pergunta marcou. E se hoje procuro no mínimo ser gentil com os outros, é um pouco por influência do Tio Josino, uma espécie de padrinho emprestado, parente que a vida escolheu.

E escolheu mesmo. A história que me contaram é mais ou menos assim. Estavam meu pai e minha mãe sentados na varanda em Osório, no início da década de 70, quando passou um carro de forasteiro. Minha mãe deu um berro e abanou. O carro parou. Desceu um casal de cariocas recém-chegados do Rio. A amizade que começou ali durou a vida toda.

O Tio Josino tinha um Dodge. E uma enciclopédia em fascículos que me fazia salivar. E um painel de paisagem que ocupava uma parede inteira na sala de casa. E uma cama com botão que fazia baixar e levantar. E um chuveiro no lugar da torneira da cozinha. Entre a cozinha e a sala, um passa-pratos, modernidade em um período pré-invasão das cozinhas americanas. Eu achava tudo o máximo.

Uma época, quando era representante da TecToy, liberava os videogames para que eu e meus irmãos testássemos antes de todo mundo. Dias de glória.

Tio Josino ficou fascinado quando optei pelo Jornalismo e inconformado quando fui parar na Zero Hora. Há uns 15 dias, me ligou faceiro ao saber que eu tinha mudado de emprego. Preferi não explicar que agora eu era quase publicitária.

Durante uma das batalhas contra a doença que o levou na semana passada, ele recebeu a visita de um padre quando estava na cama da UTI.

"O que o senhor é?", perguntou o religioso.
(católico? evangélico? judeu?)
"Fluminense", respondeu.

Provocador, fã de uma boa briga, cabeça-dura? O que fica dele pra mim é a capacidade de viver (e reinventar) a vida e de formar uma família de grandes seres humanos. E a lembrança de que quando a vida escolhe uma amizade assim, a gente berra, abana e cuida pra sempre.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

As capas que o Jabuti escolheu

Eis as finalistas do prêmio Jabuti na categoria "capa". Estou entre "Nova York", bela e perturbadora, "Jovem Stálin", por ter conseguido a proeza de me dar vontade de ler um livro sobre Stálin, e "Moby Dick", que me deixou sem palavras. E vocês?



"Moby Dick" (Cosac Naify), capa de Luciana Facchini



"Jovem Stálin" (Schwarcz), capa de João Baptista da Costa Aguiar



"Árvore de Fumaça" (Schwarcz), capa de Máquina Estúdio



"Introdução à Filosofia" (Editora WMF Martins Fontes), capa de Rex Design


"Navio de Emigrantes" (Imprensa Oficial do Estado), capa de Kiko Farkas e Thiago Lacas/Máquina Estúdio




"Sergio Fingermann: Gravura, Trama de Sombras" (Bei), capa de Sergio Fingermann





"Disegno.Desenho.Desígnio" (Senac São Paulo), capa de Antonio Carlos de Angelis e Evandro Carlos Jardins





"Bienal Naifs do Brasil 2008" (Edições Sesc SP), capa de Moema Cavalcanti


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Esse post é uma homenagem ao amigo Daniel Galera, admirador de capas de livro e também um finalista do Jabuti na categoria Romance com o saboroso Cordilheira. Dedos cruzados, que o guri merece.

sábado, 15 de agosto de 2009

Cinderella vai casar


É tão raro eu ter sonhos com acontecimentos encadeados e lógicos, daqueles que parecem uma historinha, que resolvi registrar aqui logo que acordei. Nesse caso não foi exatamente um sonho, mas um pesadelo.

Estava eu me arrumando para casar. Não posso ser chamada de noiva em potencial, mas também não tenho ojeriza ao tema. A questão é: 30 minutos antes de subir ao altar, me dou conta de que não comprei o sapato branco. Nem a meia-calça.

Eu, de rolo no cabelo, maquiada e com o vestido, começo a me desesperar. Chamo minha mãe e a Tati, minha prima. As duas são conhecidas por falar alto, agitar, mas também por estar aí para o que der e vier. Começamos a procurar um sapato que sirva. Obviamente todos os meus pares estão bagunçados, desencontrados, e desistimos. Saímos então atrás de uma loja aberta.

Na primeira, nenhum sapato branco. Mas passo por um espelho e vejo que fui maquiada com sombra azul. Olho pra mãe e dou uma chorada: "maquiagem azul, mãe?". Ela também lamenta, mas me lembra que se chorar, piora. Nesse momento os convidados já esperavam há uns 40 minutos e a angústia toma conta de mim.

Eu podia estar roubando, mas estou pedindo

Passamos por uma supermegastore de sapatos que estava prestes a inaugurar, mas mesmo que já tivesse o estoque e as vendedoras, ainda não podia receber clientes. Faço um apelo emocionado. Aponto para o vestido, que nesse momento já está amassado. Para a sombra azul. Digo que elas são as únicas que podem me salvar.

Começa uma daquelas cenas de filme em que a música sobe e todos se mobilizam. Uma vendedora avisa a outra, que chama a seguinte, que grita pra uma terceira: "um scarpin branco 33!".

E eu, recuperando a esperança, berro da outra ponta: "37! 37!"

Ouço, a uns 100 metros de distância alguém gritar: "traz aquele de canutilhos, TODO BORDADO, 37!"

De joelhos, quase sem forças, digo: "NÃO! Quero um BEM LISINHO!".

Cai o pano.

Alguém me chamou?

Agora me ajudem a decidir o que a analista vai dizer na segunda-feira:

A) Mas maquiagem azul, Larissa?
B) Veja bem, sua mãe não condenou os esquecimentos e a bagunça. Mas a autossabotagem que você carrega dos primeiros anos da infância ainda é uma barreira para o amadurecimento. Observe, de 33 para 37. A propósito, gostaria de voltar ao assunto das faltas na terapia.
C) Fico me perguntando o que você quis dizer com "bem lisinho".

domingo, 9 de agosto de 2009

Movimento Ikea no Brasil já

Se já é bom ter amigos finos, melhor ainda é ter amigos finos que nos conhecem bem e se lembram de nós por bons motivos.

Julio, que mora em Miami, foi o primeiro a me falar da Ikea, uma espécie de Tok Stok com variedade gigantesca e preços incríveis com lojas na Europa, Oriente Médio, Ásia, Pacífico e América do Norte. Quando fui visitá-lo, em 2007, Julio estava aguardando a abertura da Ikea Miami pra mobiliar seu apê.

Leo, que mora em Roma e é igualmente fino e divertido, travou comigo o seguinte diálogo:

leo menin diz:
oi lari
lembrei de ti
fui na IKEA

Larissa diz:
oi meu amorrrrrrrr
AH!
meu sonho

leo menin diz:
tu ia querer MORAR lá

Larissa diz:
volta e meia entro no site pra babar

leo menin diz:
ia ser expulsa pelos seguranças mas ia dormir na calçada
sim

Larissa diz:
hahahahahahaah

leo menin diz:
é o paraíso na terra
lari, cada potinho
um mais lindo que o outro
vasinhos
luminariazinhas
tudo por poucos euros
eu nao podia comprar nada pois nao tinha como carregar
mas tive um ataque e comprei uma CORTINA
quero ver colocar na mala

Larissa diz:
vou fazer um movimento IKEA no Brasil Já, pra fazer a TokStok deixar de ser besta

leo menin diz:
logico
eu vou pixar a tok stok

Eis a cortina de algodão que o Leo comprou, por 34,95 euros (R$ 90).
A dele é com listras marinho, bem navy:


Carrega na mala, que é tuuuuudo


segunda-feira, 27 de julho de 2009

Coisas que me fazem sorrir

Em tempos de Porto Alegre virando sucursal do Alasca, que tal capas para cadeiras de plástico feitas de tricô?

Dica do blog Apartment Therapy, que acaba de ganhar link do menu. Mais opções aqui.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Uni-duni-te

Havia um tempo em que eu não perdia tempo com indecisões. E, depois que decidia, jamais perdia tempo pensando se havia feito a coisa certa.

O ápice foi a compra do meu apartamento. Primeiro que vi, só olhei outro por descargo de consciência, mas a paixão sem volta já havia se instalado e fechei negócio.

A partir daí, a maldição da indecisão se instalou e não consigo mais nem escolher sabor de sorvete sem pensar por horas. Hoje a vítima foi o Rogério, que tá cuidando da reforma e me acompanhou na loja de tintas. Precisava escolher as cores de duas paredes. Para a da sala, a missão era encontrar um tom parecido com o que já está lá, um verde pistache. Na outra, do banheiro, não tinha pensado ainda, mas queria uma cor tranquila. Resultado: pedi uma cartela de cores extra e passei mais de uma hora olhando.


O pistache derreteu e virou amareloso

Chegando em casa, ainda fui dar uma conferida no site pra ver se a escolha foi certa. E me deu um desespero ao ver que no computador os tons são diferentes. Meu azul tranquilizante virou um cinza sem graça. E meu pistache virou um amareloso.

Escolhido está, não adianta mais chorar pela lata de Suvinil derramada?
Nanananina. Para se vingar, Rogério avisa por SMS que posso trocar os tons na segunda-feira, condenando meu final de semana a uma reflexão intercalada com a trilha da propaganda da Feira de Tintas Renner-Tumelero, que não sai da minha cabeça.


Banheiro cinza? Espero que meu monitor esteja desregulado

EM TEMPO: as fotos acima são do site da Suvinil, não do meu apê. Não tenho uma banheira (infelizmente)

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Que surpresa

Fiz um teste para saber qual é o meu estilo de decoração e deu... "retrô/pop". Abaixo, segue a explicação do resultado no site da revista Casa e Jardim, com minhas correções e vermelho nos trechos favoritos.

O seu lema é “Faça só o que te faz bem”. Não se inspira nos últimos lançamentos da Feira de Móveis de Milão, o maior evento de design mobiliário do mundo, mas se gostar de algo contemporâneo, compra sem pestanejar se não custar os olhos da cara. Acredita que a casa deva ter a alma do morador. Gosta de tudo muito colorido e mistura peças de várias épocas e estilos. Encanta-se, principalmente, com aquelas baseadas em desenhos geométricos com toques kitsch. Sua casa transpira aconchego e é cheia de mimos dados por seus amigos roubados da casa de sua mãe, principalmente toy arts. Não vê problema algum em enquadrar uma cena do filme ...E o vento levou ou um pôster de um desenho animado uma gravura nordestina com duas pessoas fazendo sexo atrás de um arbusto, desde que não perca a classe. Sua casa é o point dos descolados. Segundo o decorador Moreno, o estilo retrô remete à jovialidade e ao conforto com estilo. Quer conquistar uma mulher ligada nesse tipo de decoração? Leve-a a um brechó.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Apelo à comunidade científica

Depois que vocês conseguirem interromper as emissões de CO2, descobrirem a cura do câncer e do Mal de Alzheimer, acabarem com a fome no mundo, salvarem os pandas e os jornais da extinção, inventarem comida boa que não engorda e a fórmula infalível de criar filhos sem nenhum trauma, assim, se tiver uma brechinha, será que daria pra criarem um jeito de tomar banho sem tirar o pijama?

E se o cabelo já sair seco e escovado, melhor.

Grata,

Larissa

sexta-feira, 5 de junho de 2009

as canções que você canta pra mim

Até os 24 anos, não teve uma única vez em que saí de casa para uma festa sem ouvir meu pai cantar Marina, de Dorival Caymmi. 

E mesmo não morando mais com ele, sempre que me maquio ouço os versos na voz do Seu Solon: "Marina, Marina, morena, Marina, você se pintou...".

As canções que ele canta pra mim são das coisas mais especiais da vida. E hoje, depois de uma semana pra baixo, me deu vontade de novo de passar um corretivo na olheira, um blush, jogar o cabelo pro lado, fazer cara de habitué e seguir em frente.

Pai, essa é pra ti, com todo o amor que é possível imaginar e mais um pouco:




quarta-feira, 3 de junho de 2009

abobadinha

Programa para meus leitores de Curitiba (jura):



Eu babo pela loja Desmobilia e não perderia. Para babar também, clique aqui.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

passeio glorioso*


 


Ando em estado contínuo de hiperventilação desde sábado, quando fui conhecer em Cotia (SP) o Estúdio Glória, loja temporária de móveis reciclados da qual falei há algumas semanas.

Além de o lugar ter uma vista linda e um climão, a gente deu muita sorte: o dia estava lindo e a feijoada e a cerveja eram cortesia de inauguração.

A impressão de ser penetra em uma festa para convidados foi atenuada pela simpatia da Karina, fotógrafa e cenógrafa responsável pela função toda, e dos amigos e familiares dela.

A parceria na indiada (que incluiu se perder em uma imensa Azenha ao lado da rodovia Raposo Tavares) foi preciosa: Maíra e Feris, porto-alegrenses cosmopolitas superalinhadas à tendência de reciclar, reaproveitar e criar na decoração.

O esquema é o seguinte: a Karina passa uns 5 meses comprando e mandando reformar móveis antigos, a maioria anos 50, 60 e 70. Quando reúne um estoque razoável, abre sua chácara em Cotia e vende tudo em tardes regadas a drinks e feijoada.

Os preços eram salgados para o meu orçamento atual, mas justos. Mesas estilosas de R$ 800 a R$ 5000, cômodas de R$ 1500, buffets arrasadores a R$ 3000.

Recomendo muito o passeio, nem que seja só para provar a feijoada nas versões normal, GORDA e vegetariana, com passoquinha de sobremesa.

Serviço:

De 23/05 a 18/07
Sextas-feiras - 11h00 às 20h00
Sábados - 11hoo às 20h00
Domingos - 11h00 às 17h00

Feijoada aos sábados até às 17h e o bar abre aos
sábados e domingos durante o funcionamento da loja.

Endereço:
Rua dos Engenheiros, 410 - Cotia - SP
Fones: (11) 4703.6751 / 8645.0005

Tem mapa aqui. Sigam com fé as instruções. Um dia o Pão de Açúcar aparece. Num sábado, dá pra fazer a viagem em uns 40 minutos.


Depois me contem.


* a comunidade amiga do trocadilho agradece

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quinta-feira, 14 de maio de 2009

A cereja do bolo...

...do meu dia que já ia bem foi o telefonema que recebi do Chico, meu sobrinho de (quase) cinco anos:

"Alô, Lalissa? Tô fazendo cocô. E aprendi a escrever meu nome sozinho."

Desculpem-me os colorados gremistas, mas nada pode ser maior.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Você quer trocar uma geladeira por uma meia furada?

SIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM

É mais ou menos essa pergunta que me faz o site de recompensas do meu cartão de crédito. Sem dinheiro para ir às compras, às vezes acesso as opções e fico navegando ali para ver se algo me interessa. Nunca troquei nada. Mas, com 15.000 pontos, poderia resgatar brindes como:



Um lindo jogo de petiscos



Uma fonte de chocolate (tá, para essa eu teria que juntar um pouco mais de pontos, mas não resisti)



Uma linda serra circular


Ou...



Passagens de ida e volta para Fernando de Noronha!

Me pego pensando: que tipo de gente opta por um utensílio doméstico de utilidade duvidosa quando pode fazer uma viagem?

Em seguida lembro que não tenho nenhuma perspectiva de folga nos próximos 11 meses e me entristeço um pouco.

(se eu descontar a tristeza no shopping, posso juntar pontos para a fonte de chocolate)

sábado, 18 de abril de 2009

Teste Tonha Fever - Descascando o abacaxi

De férias, Tonha Fever botou o namorado (também de férias) para trabalhar e testou o mais incrível equipamento de veraneio já inventado desde a taturana para escavar buraco de guarda-sol. Com vocês, o Cascaxi:



alô


Só passei por aqui para dizer que as férias tão ótimas, estou supercorajosa para trilhas, atravessei um rio e comi o melhor pinhão do mundo em São José dos Ausentes e agora me encontro no paraíso, aka praia da Pinheira em SC, com essa vista aí em cima.
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sábado, 4 de abril de 2009

Hiperventilei


Antes de escolher o jornalismo quase que por acaso, eu já tinha pensado em ser veterinária, bailarina, engenheira de alimentos e terapeuta ocupacional. Depois que escolhi, jamais consegui me imaginar fazendo outra coisa. Até hoje, quando a Lella me mostrou este site.

Pois bem. Fazer um curso de restauração de móveis e sair por aí escolhendo peças dos anos 50, 60 e 70 pra repaginar e revender seria uma opção. babando demais.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Onde eu estava quando o jogo começou

No minuto em que o juiz Sergio Pezzota deu início ao jogo Brasil x Peru, um técnico a poucos quilômetros do estádio Beira-Rio me livrava de meia hora de cárcere privado. 

Por sorte, quando a luz acabou e o elevador parou, eu contava com um kit de sobrevivência: celular, barras de cereal, Sprite Zero e um herói particular pra providenciar meu salvamento. 

Descobri que não sou claustrofóbica, mas não descobri porque diabos o chão do elevador foi revestido com o mesmo piso cerâmico do resto do prédio do namorado.


E eu aqui sem meu Twitter

quinta-feira, 19 de março de 2009

Meu número

Já tinha uma queda pelo jeitinho tímido, beleza e a voz do Mark Ruffalo nos filmes por aí.
Assim, uma espécie de Murilo Benício que deu certo (eu sei, eu sei).

Mas agora que descobri que a casa dele tem colorido...

... penduricalhos...



...e mesa ao ar livre...



... não posso mais negar que fomos feitos um para o outro.


Que tal nós dois?


A fonte é o blog de(coeur)ação, que descobri pela Joelma e recomendo de montão.


terça-feira, 17 de março de 2009

A limpeza da caixa d'água está pela hora da morte

A contratação de uma administradora no prédio onde moro trouxe um benefício a mais que a redução da multa por atraso no condomínio: a satisfação de saber que tenho o mais baixo consumo de gás de todo o Morada do Parque.

As quatro pessoas que brigavam comigo por meus banhos de quarenta minutos no passado remoto e que nunca imaginaram o quanto eu evoluiria podem engolir sua descrença.

Alguém também pode lembrar que sou a única que mora sozinha no prédio e que talvez isso possa ter alguma influência em minha posição privilegiada no ranking. Eles passarão, eu passarinho.

A propósito, uma limpeza de caixa d'água sai por R$ 275,90 e a manutenção do elevador, R$ 191,56.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Chorei sorrindo

Sou contra mesas de centro, acho que atravancam. Mas essa aí de cima me fez rever os conceitos. Dica do Donna (eu sei, eu sei...), o site é diversão ilimitada para quem curte moveis vintage.