domingo, 12 de dezembro de 2010

Utilidade pública: ouça provável setlist de Shakira no Brasil

Vai ser forte, ou melhor, FUERTE. Comprove você mesmo:











Nos primeiros acordes de Pienso en Ti prevejo lágrimas. Mas Inevitable, single de 1998, colocará de joelhos quem tem saudades da Shakira mais letrista e menos loira do Tchan. Vem comigo:

"Si es cuestion de confesar
Nunca duermo antes de diez
Ni me baño los domingos

La verdad es que también
Lloro una vez al més
Sobre todo cuando hay frío

Conmigo nada es fácil
Ya debes saber, me conoces bién
Y sin ti todo es tan aburrido"

Top 5 da vida, Pies Descalzos, Sueños Blancos não vem, e aparentemente quase nada do disco da obra-prima de 1996. Mas já vi ao vivo no Gigantinho, no século passado.

Teremos as irresistíveis Loca e Hip's don't Lie, e imagino que a suprema lindeza de Gyspsy será capaz de compensar a equivocada Waka Waka.

E há cover de Metallica. Espero que o EGS não tenha lido até aqui, sob pena de arruinar o próximo trimestre do amigo.

'Cause I'm a gypsy are you coming with me?

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Sair à noite e o sentido da vida

Pra você garoto aguardando um fim de semana de azaração, te dou 3 dados:

O que nós dizemos:



O que nós pensamos:



O que nós queremos:


* Imagens filme e seriado Os Normais


sábado, 4 de setembro de 2010

nem todo carnaval tem seu fim


Levanta calmamente os olhos do chão, fita os meus e fulmina:

Onde traumatizaste esta unha?

Foi por um bom motivo, garanto. Um bom motivo regado a marchinhas.

Será o carnaval mais inesquecível da tua vida. Deixou uma marca de 7 meses.

Não roga praga. O carnaval mais inesquecível é sempre o próximo.

Quer café?

domingo, 10 de janeiro de 2010

Um amontoado de clichês

Pôster da casa de Osório. Não pergunte


Tomar um café-da-manhã de comercial de margarina, com pai, mãe e irmãos, mais ou menos uns 12 anos depois de isso ter acontecido pela última vez.

Nadar na lagoa, se desafiar a chegar até a última boia. Depois boiar. E, boiando, olhar o céu até não ouvir mais nada além da própria respiração.

Ver o sobrinho solto na água, fazendo amizade, fazendo beiço, colocando o macarrão no nariz, sendo criança.

Se apresentar para o sobrinho novo, que ainda é um grão de feijão na barriga da mãe. Prometer ser uma tia legal e saber que será.

Dar uma volta gigante de bicicleta. Quase desistir na lomba, mas continuar lembrando que depois vem a descida. Na descida, o vento.

Durante o vento, nos fones, ouvir Madeleine Peyroux: "Instead of feelin’ bad, be glad you’ve got somewhere to go/ Instead of feelin’ sad, be happy you’re not all alone". E pensar: "que enorme clichê, que enorme verdade".

Voltar, ligar, ser atendida.

Desejar uma coisa para o ano que começa. Que ele seja um pouco como esse fim de semana. Mais fácil que difícil, cheio de clichês. E com algumas surpresas.