fundo do poço

A que ponto chega o vício de uma pessoa. Na semana passada, desesperada por um doce, cogitei recorrer aos copinhos de chocolate que vieram junto com uma garrafa de licor que ganhei quando saí de casa, em 2005. O aspecto pavoroso (foto ao lado) me deteve.

Hoje, com a crise de abstinência potencializada pela TPM, abri um saco de petit gateau da Bauducco vencido em julho de 2007 ("só um ano, é puro conservante, dá nada"). Cheguei a esquentar no micro, mas não tive coragem de morder.

Agora, uma barra de cereal sabor PASSAS me olha como se fosse a última bolacha do pacote. Mais fácil roubar a televisão da minha mãe e trocar por barras de Diamante Negro do que encarar essa aberração da alimentação saudável.

clarissa fever

Tem coisas que só o queb.com.br faz por você

Dez anos de minha linha do tempo separam o loiro da esquerda do loiro da direita.

O primeiro, protagonista de um namoro de um mês. Relação-relâmpago à qual dou muitos créditos pela minha aprovação no vestibular de primeira na Ufrgs. Não tinha estudado, mas tava feliz e despreocupada, andando a uns 20 cm do chão. Depois da festa dos aprovados, nos vimos poucas vezes.

Do da direita tenho vergonha de falar, visto que pra ele eram os meus sorrisos nessa festa, e pra ele são os meus sorrisos agora.

Mas, olhando pra foto, sou assaltada por uma infinidade de pensamentos que o adiantado da hora me estimula a externar (mas o Filipe tava online e reprimiu alguns):

- Só namorei alemão. 100% de aproveitamento germânico
- Namorei pouco, mas só cara legal
- Só namorei jornalista
- Homens não dominam a regra máxima de jamais se deixar fotografar de baixo para cima
- E o mais importante: meu casaco é tudo em termos de tudo

ponto de vista

Eu invejo pessoas sem autocrítica. Tipo a Gretchen, que se considera no ponto alto da carreira artística e me solta uma dessas:

"Vou aproveitar que estou no auge para me despedir."

Entrevista completa sobre as pretensões políticas da rainha do bumbum aqui (requer senha da Veja).

Louca obsessão

Eu teria toda uma história pra contar de como a mesa herdada da minha avó seguiu seu rumo e vai fazer o terceiro neto feliz, de como eu fiquei sem sala de jantar e de como a minha mãe ajudou a achar uma solução bem simpática, mas provisória.

Mas a solução vai ser mais provisória do que o planejado, porque achei as cadeiras perfeitas. E tô há três dias pensando nelas enquanto trabalho, namoro, como e durmo.

Originais dos anos 50, de caviúna, pé palito. Corre uma lágrima. Chegam na segunda que vem.
Agora, lógico, quero mudar todo o resto por causa delas. Diversão ilimitada.

de novo lingeries

Eu sei que pouca gente vai reparar, mas não posso deixar de expor minha indignação contra os grandes equívocos da humanidade.

Uma grande empresa de lingerie contrata nada menos do que a maior musa nacional, Juliana Paes, para a sua próxima campanha. Chama também um grande fotógrafo de moda, Something Dequequer.

Não ocorreu reservar uma verbinha e contratar uma estagiária de stylist que evitasse a escolha de um sutiã esquisito e evidentemente maior do que o número real da estrela?