domingo, 10 de janeiro de 2010

Um amontoado de clichês

Pôster da casa de Osório. Não pergunte


Tomar um café-da-manhã de comercial de margarina, com pai, mãe e irmãos, mais ou menos uns 12 anos depois de isso ter acontecido pela última vez.

Nadar na lagoa, se desafiar a chegar até a última boia. Depois boiar. E, boiando, olhar o céu até não ouvir mais nada além da própria respiração.

Ver o sobrinho solto na água, fazendo amizade, fazendo beiço, colocando o macarrão no nariz, sendo criança.

Se apresentar para o sobrinho novo, que ainda é um grão de feijão na barriga da mãe. Prometer ser uma tia legal e saber que será.

Dar uma volta gigante de bicicleta. Quase desistir na lomba, mas continuar lembrando que depois vem a descida. Na descida, o vento.

Durante o vento, nos fones, ouvir Madeleine Peyroux: "Instead of feelin’ bad, be glad you’ve got somewhere to go/ Instead of feelin’ sad, be happy you’re not all alone". E pensar: "que enorme clichê, que enorme verdade".

Voltar, ligar, ser atendida.

Desejar uma coisa para o ano que começa. Que ele seja um pouco como esse fim de semana. Mais fácil que difícil, cheio de clichês. E com algumas surpresas.

6 comentários:

magrisso disse...

The secret is inside

Anônimo disse...

Se tudo isto é clichê, que vivam o CLICHÊ, O CHICLÉ E A MADAME MADELEINE PEYROUX.You have got somewhere to go (please go) and you are not all alone (never).Be happy, be happy, be happy.
You merece.
Seu Solon

Mariana disse...

Muito poético esse post, muito bom para começar a semana tb! ótimas musicas...

clarissa disse...

graças a deus o seu solon comentou, eu não aguentava mais tanto silêncio. só falta a dona ronete agora.

Agatha disse...

tonha,
60 dias. veja, 60 dias sem post.
FVEM.

mamãe disse...

Querida Tonha onde estas? eatou com muita saudades.