Quero ser John Malkovich

A Clá nem pediu, mas copiei o meme dela por pura falta de imaginação sobre o que escrever aqui. As respostas marcadas com asterisco foram copiadas dela, afinal somos a mesma pessoa e blablablá:

3 nomes pelos quais você atende:
1) larissa
2) lari
3) marisa

3 nomes pelos quais você não atende:
1) querida
2) LARISSA! (entonação mãe braba descobrindo uma arte)
3) minha filha

3 nomes de tela:
1) larimagr
2) na verdade...
3) ... nao entendi a pergunta, meu filho

3 coisas que você gosta em você:
1) pernas
2) humor*
3) cílios

3 coisas que você não gosta em você:
1) barriga*
2) preguiça*
3) desorganização

3 partes da sua herança genética:
1) cílios do papai
2) cabelos do papai
3) desligamento do papai

3 coisas que assustam você:
1) morte de quem eu amo*
2) falta de grana*
3) rato

3 coisas essenciais no seu dia:
1) risadas
2) beijo e abraço
3) café

3 coisas que você está vestindo agora:
1) calcinha branca
2) sobrelegging (gah)
3) casaquinho de manga curta preto no qual estou viciada

3 dos seus artistas/bandas favoritos:
1) Madonna*
2) R.E.M.
3) Spoon (hahahaha)

3 das suas canções favoritas:
1) Heartbeat - Madonna (a favorita da última semana)
2) You love me - Devotchka
3) Needles ans Pins - versão Ramones

3 coisas que você quer tentar nos próximos 12 meses:
1) emagrecer
2) ficar mais com meus sobrinhos e afilhados
3) ganhar na Mega-Sena

3 coisas que você vai fazer nos próximos 3 meses:
1) tirar miniférias com a clá* (óum)
2) muita bobagem nas páginas de Zero Hora no Carnaval
3) ir nos médicos atrasados

duas verdades e uma mentira:
1) "Sempre há um chinelo velho para um pé cansado"
2) "Águas passadas não movem moinhos"
3) "A mulher e a sardinha, querem-se da mais pequenina"

3 nomes de filhos:
1) Saralúcia
2) Estela
3) Olívia

3 coisas que simplesmente você não consegue fazer:
1) seguir mapas
2) decorar novos números de telefone
3) lavar louça com regularidade

3 hobbies favoritos:
1) falar bobagem
2) ler*
3) mojitos

3 coisas que você quer fazer antes de morrer:
1) conhecer a Turquia e a Grécia
2) voltar mais umas 5 vezes a Nova York
3) plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro

era isso. ufa. to me sentindo bem melhor*

Modernidades

Eu aceitei o off-white, não fiz restrições ao fendi, me divirto com o azul cancun. Mas essa onda de botar nomes esdrúxulos nas cores tem que ter fim.

Hoje, tomada pelo impulso de trocar a sandália que usarei no casamento do ano (duplo sim) hoje à noite, entrei em uma loja e adquiri o exemplar acima. Levada pela alegria inconseqüente, pedi uma carteira da mesma cor. Eis que o vendedor pergunta à colega:

- Fulana, vê se temos esse modelo aqui na cor rato?

Disfarcei o choque, o terror e o pânico, adorei, me visualisei linda e levei.

Mas, purista que sou, preferia a boa e velha cor de burro quando foge.

O cúmulo do vício

É a pessoa roer unha postiça.
E de 80 reais.

Não basta ir no show

É preciso encomendar uma camiseta que parece um pijama e fazer as amigas pagarem mico junto.

Contagem regressiva: Madonna em Buenos Aires, 6 de dezembro. Eu voooooou!

Mii like it

Para quem me conhece, imagino que seja difícil acreditar que hoje, um sábado, eu não me agüentei, pulei cedo da cama e fui praticar exercícios. Mais precisamente Yoga e Step no Wii, o novo videogame do Carlos.

Essa não sou eu

O troço é inacreditável: tu sobe numa balancinha (o acessório Wii Fit) e ele faz uma avaliação física. Minha "idade Wii"é 42 anos, só porque coordenação motora não é o meu forte. Porém, minha flexibilidade ganhou elogios. A partir daí, o jogador monta o seu bonequinho (o Mii) e acessa um cardápio de exercícios para praticar com o olho na tela. Dá para definir um objetivo (tipo emagrecer XX kg ou atingir IMC tal) e escolher um personal trainer que vai corrigindo, elogiando e dando dicas. E tem um quadrinho em forma de porco que vai marcando o tempo de prática.

Mas o que interessa é que hoje, depois de matar a pau no step básico, ganhei o direito de me aventurar no step avançado. Só que daí tinha que coordenar palmas com os exercícios e a coisa complicou. Voltei pra yoga. Mas amanhã ninguém me segura. Periga até eu tentar o bambolê.

Mostra Casa & Cia

Com vocês, meu novo conjunto de jantar, diretamente dos anos 50.

Ainda falta lustrar e dar uma guaribada, mas tô babando demais.

Um obrigada especial à Dona Ronete (vulgo Mãe), pelo carreto, incentivo e samambaia.

amo segunda-feira

Num diálogo de quase 15 minutos para tentar marcar um simples serviço de manicure, ouvi essas duas respostas/perguntas da atendente:

EU: Vocês têm horário para fazer a mão às onze?
ATENDENTE: Da manhã?
EU (sinceramente interessada, pois trabalho à noite): Vocês atendem às onze da noite?
ATENDENTE: Não...

(...)

EU: E quanto tempo demora pra colocar unhas de gel? (uma espécie de unha postiça)
ATENDENTE: Na mão?
EU (sinceramente interessada, ao imaginar a bizarria da possibilidade): Existe unha de gel para pé?
ATENDENTE: Não...

Não basta ser dinda...

... tem que se maquiar.

ao menos existe a Bete pra dar uma graça

Até aqui, estou passando incólume pelo inferno astral. Talvez como prevenção inconsciente ao que está por vir: o inferno pré-durante-pós-férias da Bete.

Enquanto ela ainda vem por aqui, divido o que seria egoísmo guardar só pra mim:

Em uma tacada só, Bete revela que lustra-móveis e cera são coisas diferentes e pincela ironia sobre meu gosto para roupas.

Reparem como ela meticulosamente posiciona o cinzeiro sobre a estampa circular da toalha. Como alguém assim suporta meu flerte com o caos?

Foi um acidente

Hoje matei um passarinho atropelado.

Tô triste.

Música na madrugada

Depois de falar dele lá, um pouco de Chico Buarque aqui. Com direito a erradinha no início e música genial de Caetano Veloso:



Eu queria querer-te amar o amor
Construir-nos dulcíssima prisão
Encontrar a mais justa adequação
Tudo métrica e rima e nunca dor
Mas a vida é real e de viés
E vê só que cilada o amor me armou
Eu te quero (e não queres) como sou
Não te quero (e não queres) como és

Expectativa

Ando lendo muita coisa a respeito do uso de Excel  banco de dados como método de apuração jornalística. O tema me interessa, acho bacana quando alguém consegue tirar uma pauta inesperada de números oficiais ou achar um outro enfoque para uma pesquisa divulgada. E aparentemente é uma temdência super in.

Mas não sei mexer no Excel, embora meu chefe tenha convicção do contrário. Se soubesse, aproveitaria meu resto de plantão para tabular todos os setlists da turnê mundial do R.E.M e descobrir quais são as probabilidades de tocarem as músicas que eu mais gosto.

Com uma olhada por cima, mas sem base científica, é possível dizer que estão garantidas Losing my Religion, Man on the Moon e Bad Day (essa, sim, uma das que eu mais esperava). Everybody Hurts e The Great Beyond têm boas chances.

Cada um com seu vício

Parei de assinar revistas há alguns anos, principalmente porque adoro o ritual de ir na banca e escolher o que levar. Mas me diverti nesse site, que promete "todas as revistas num lugar só". Não dá para acessar o conteúdo, mas achei bacana principalmente pelas opções de assinaturas internacionais.

http://www.multiverso.com.br/

(Dá para assinar O, a revista da Oprah. E a Details, do Rapha)

Se alguém testar, me avise se dá certo.

Meu pequeno milagre

Sabem aquelas histórias do PM baleado que foi salvo pelo distintivo? Ou do torcedor que escapou da morte porque a bala ficou encravada na caderneta do Grêmio?

Pois bem: hoje escapei de trabalhar o dia todo com uma enorme mancha de sopa na blusa porque caiu tudo no crachá.

Revivals

Lari bombando no Voyage

Se tem uma coisa que aprendi com minha mãe é evitar revivals. Aquele lugar mágico onde você ia com o pai na infância? Aquele doce que só uma determinada tia fazia? Melhor deixá-lo na memória, bem guardado, do que se deparar com o abandono ou descobrir que nem era tão legal - ou tão grande, ou tão gostoso - assim.

E agora a Volkswagen me vem com essa de reeditar o Voyage, meu primeiro carrinho, que passou de irmão pra irmão e fez todo mundo feliz. O nosso era único, modelo para exportação, e numa determinada época teve rodas douradas (infelizmente antes de chegar a mim, pois jamais teria deixado pintar). Quando já tava velhinho, era cobiçado por todos os manobristas. Grande carro.

Se é pra me aparecer com esse genérico sem graça, deixa quieto, pls.

Momento Palanque Eletrônico

Da época do Terra, peguei a mania de sempre votar movida pelo espírito de porco em enquetes da internet.

Você acha que Grazi Massafera vai se sair bem no papel de protagonista? NÃÃÃÃÃO
O que é mais importante num relacionamento, amor ou sexo? SEEEEEEEEXOOOOOOOO
Você vai comprar presentes para alguém neste Natal? NÃÃÃÃÃO

Minha surpresa foi que mais gente faz como eu. Porque os outros 575 que votaram Sim na enquete do site de Eleições não podem estar falando sério.

ENQUETE
Você acredita em promessa de campanha?

Sim 9.76 % - 576 votos
Não 90.24 % - 5325 votosTotal: 5901 votos

Amo demais

Chico, figurinha, no seu aniversário de quatro anos.
Enquanto a tia faz pose, ele só dá bola pra sobremesa.

Medo

Gilberto Kassab is now following you on Twitter!

Revistólatra

Esses dias, saindo de madrugada de carona no carro da firma e acompanhada de três colegas, passamos em frente a uma banca de revistas 24 horas.
Comentário do fotógrafo do plantão, acostumado a cobrir crimes em todo canto da cidade:
"Como assim uma banca de revistas 24 horas? Quem é o louco que pára de madrugada pra comprar revistas?"

Fiquei quietinha, sem coragem de confessar que já tinha cartão fidelidade do estabelecimento.

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Ontem saí tarde de novo, dessa vez no meu carro. Parei por ali e posso dizer sem medo de ser feliz que chegar em casa depois de um looongo dia de trabalho com uma revista estalando de nova é uma das melhores coisas da vida.

notícias de um pandemônio particular

Grifos by Maria Paula

28/07/08
De: Bete
Para: Larissa
"Tem que comprar umas fronhas avulsas pra usar com aqueles travesseiros, essas que você tem aí tão horríveis"

11/08/08
De: Bete
Para: Larissa
"Larissa, tem roupa à beça pra passar, seu armário tá um caos, não tive tempo para dar uma ajeitada."

Ah, e tem que comprar uma vassoura nova.

fundo do poço

A que ponto chega o vício de uma pessoa. Na semana passada, desesperada por um doce, cogitei recorrer aos copinhos de chocolate que vieram junto com uma garrafa de licor que ganhei quando saí de casa, em 2005. O aspecto pavoroso (foto ao lado) me deteve.

Hoje, com a crise de abstinência potencializada pela TPM, abri um saco de petit gateau da Bauducco vencido em julho de 2007 ("só um ano, é puro conservante, dá nada"). Cheguei a esquentar no micro, mas não tive coragem de morder.

Agora, uma barra de cereal sabor PASSAS me olha como se fosse a última bolacha do pacote. Mais fácil roubar a televisão da minha mãe e trocar por barras de Diamante Negro do que encarar essa aberração da alimentação saudável.

clarissa fever

Tem coisas que só o queb.com.br faz por você

Dez anos de minha linha do tempo separam o loiro da esquerda do loiro da direita.

O primeiro, protagonista de um namoro de um mês. Relação-relâmpago à qual dou muitos créditos pela minha aprovação no vestibular de primeira na Ufrgs. Não tinha estudado, mas tava feliz e despreocupada, andando a uns 20 cm do chão. Depois da festa dos aprovados, nos vimos poucas vezes.

Do da direita tenho vergonha de falar, visto que pra ele eram os meus sorrisos nessa festa, e pra ele são os meus sorrisos agora.

Mas, olhando pra foto, sou assaltada por uma infinidade de pensamentos que o adiantado da hora me estimula a externar (mas o Filipe tava online e reprimiu alguns):

- Só namorei alemão. 100% de aproveitamento germânico
- Namorei pouco, mas só cara legal
- Só namorei jornalista
- Homens não dominam a regra máxima de jamais se deixar fotografar de baixo para cima
- E o mais importante: meu casaco é tudo em termos de tudo

ponto de vista

Eu invejo pessoas sem autocrítica. Tipo a Gretchen, que se considera no ponto alto da carreira artística e me solta uma dessas:

"Vou aproveitar que estou no auge para me despedir."

Entrevista completa sobre as pretensões políticas da rainha do bumbum aqui (requer senha da Veja).

Louca obsessão

Eu teria toda uma história pra contar de como a mesa herdada da minha avó seguiu seu rumo e vai fazer o terceiro neto feliz, de como eu fiquei sem sala de jantar e de como a minha mãe ajudou a achar uma solução bem simpática, mas provisória.

Mas a solução vai ser mais provisória do que o planejado, porque achei as cadeiras perfeitas. E tô há três dias pensando nelas enquanto trabalho, namoro, como e durmo.

Originais dos anos 50, de caviúna, pé palito. Corre uma lágrima. Chegam na segunda que vem.
Agora, lógico, quero mudar todo o resto por causa delas. Diversão ilimitada.

de novo lingeries

Eu sei que pouca gente vai reparar, mas não posso deixar de expor minha indignação contra os grandes equívocos da humanidade.

Uma grande empresa de lingerie contrata nada menos do que a maior musa nacional, Juliana Paes, para a sua próxima campanha. Chama também um grande fotógrafo de moda, Something Dequequer.

Não ocorreu reservar uma verbinha e contratar uma estagiária de stylist que evitasse a escolha de um sutiã esquisito e evidentemente maior do que o número real da estrela?

me ocorreu ontem

Se uma pessoa com inimigas eu fosse, desejaria para a terceira pior delas passar uma tarde com o sutiã apertado. Para a segunda pior, a praga rogada seria passar a tarde com um sutiã apertado e de modelo complicado, difícil de ajeitar.

Mas para a pior de todas as inimigas eu desejaria uma tarde com sutiã apertado e complicado e um infográfico de saúde a ser elaborado depois do horário comercial.

curadora de conteúdos é o c*, meu nome é zé pequeno

Não uso Melissa. Não por achar feio, mas por me negar a pagar pequenas fortunas por um sapato de plástico e por ter certeza de que meus pezinhos sensíveis sofreriam loucamente com eles.

Se não tivesse restrições, me jogaria nessa aqui, lançada agora na São Paulo Fashion Week:

Parceria com a arquiteta iraquiana Zaha Hadid. Quem gosta de papo furado pode se esbaldar no texto de lançamento no blog da Melissa na SPFW. Palhinha: "A marca, que não quer representar um produto, mas imprimir sua assinatura de curadora de conteúdos, chegou a Zaha..."

Me mima que eu gosto

=>> Leitura não recomendada a irmãos e cunhadas

Desde que fiz uma opção profissional mais voltada ao aprendizado jornalístico (leia-se virei proletária) não tenho tido muitos escrúpulos ao aproveitar surtos consumistas dos meus pais. Mas semana passada chegamos a um extremo delicioso: ganhei três blusões de Dia dos Namorados (da mãe), três toalhas de banho, uma calça de "molecotton" (adorei o nome), entre outros mimos.

Meu pai, competitivo, ligou perguntando se eu queria um roteador. Ok, não levei. E num rompante de maturidade, resolvi desistir de ir no show da Joss Stone e poupar o dinheiro do ingresso para o equipamento.

Eis que chego em casa e dou aquela testada básica nas redes wi-fi disponíveis. Nunca tinha nenhuma, mas hoje estava lá uma tal "Bia", sem senha e com um único risquinho que indicava uma conexão capenga, mas que bastava pra ficar trabalhando e navegando embaixo das cobertas.

No meio tempo entre tirar o note da tomada, levar para o quarto, buscar uma almofada e me instalar, Bia sumiu. Me abandonou, sem dó nem piedade.

Desconfio que esteja na hora de tomar vergonha na cara.

Ou não, né? Mãe, tem mais sopa de ourooooo?

me aqueça nesse inverno

Véspera do dia dos namorados na fila da Renner. Na minha frente, uma mulher abraçada em oito conjuntos de calcinha e sutiã sexy-Iemanjá.
Pensamento aleatório: "o namorado é novo".

Na hora, noto que o legging roxo que coordenava com básica violeta e as alças da bolsa cor de uva (sabe quando a pessoa tenta combinar e fica aquela diferençazinha?) tem um rombo atrás do joelho.
Pensmento aleatório: "aviso?"

Ela dá um sorrisinho e reclama da fila.
Pensamento aleatório 1: "hm, tá dando uma de amiga. vou avisar."
Pensamento aleatório 2: "ou é melhor dizer que três conjuntos de lingerie ROXOS é um pouco demais?"
Pensamento aleatório 3: "deixa quieto, vai que o encontro é daqui a pouco e por causa do furo no legging ela perde toda a autoconfiança da nova mulher, livre para o amor?"

Hora do pagamento. R$ 176. Ela pede pra parcelar em 3 vezes.
Pensamento aleatório: "NÃO FAÇA ISSO, e se o namoro não durar até a última parcela?"

***************

Post em homenagem ao tijolinho que faltava na minha construção, que tá de aniversário hoje e vai ganhar presente da Renner que eu poderia parcelar em 389 vezes, sem medo de ser feliz e de o namoro acabar antes do carnê.

Flamingos e Beach Boys

Sábado fiquei de babá da Julia. Ela trouxe lápis de cor e DVD pra casa da dinda, mas muito mais legal era tirar todos os badulaques das prateleiras. E eu, muito feliz, correndo atrás.

Conclusões:

1) O porco a pilha que anda, mexe o nariz e faz barulhos que eu ganhei de um amigo-secreto ha milênios é um sucesso imbatível para muitas gerações de primos, afilhados e sobrinhos

2) Se você tiver algo venenoso em algum lugar da casa, a criança vai encontrar (Anna, ela não pegou, eu impedi a tempo, ok?)

3) Balas são muito mais legais que bolachas – e se você é dinda, dá pra dar sem culpa

4) YouTube é muito útil. Digite Backyardingans, Mickey ou Monsters Boo e é diversão garantida por uns vinte minutos

5) Vinte minutos fazendo a mesma coisa com uma criança de dois anos é um recorde considerável

6) Qualquer coisa em papel de presente é irresistível

7) Acho que a Julia também gosta de Flamingos...

8) ...e de Beach Boys

pois

Sabe aquele tipo de pessoa que compra uma roupa de festa, chega em casa e experimenta de novo só pra ficar se amando na frente do espelho mais um pouquinho?

Sabe aquele tipo de pessoa que faz isso morando sozinha e esquece que na loja precisou da ajuda da vendedora pra tirar a peça?

Sabe aquele tipo de pessoa que faz tudo isso quinze minutos antes de ter que estar no trabalho?

Ai, a vida dessas pessoas deve ser tão cheia de emoções...

inspira, expira, inspira, expira

papapapapel

Olha que tem dias em que tudo conspira para não dar certo.

A briga com a pauta®, o texto que veio pequeno, o planejamento que eu errei, a idéia que não funcionou, a foto que ficaram de mandar e não veio, espaço demais, espaço de menos, a sorte que não quis dar as caras.

E depois de seis meses de jornal ainda me espanto, sofro e vibro com a página fechando, porque uma das coisas que aprendi nesse tempinho é que sempre fecha. Incrível e adorável.

Because i'm sweet enough

Não faço idéia se sou exceção ou se isso é lugar-comum, mas me ocorreu confessar que, para fins artísticos, acho lindo a mulher que rasteja.

Coisa de quem foi arrebatada lá pelos 14 anos por Vinicius de Moraes cantando a beleza que vem da tristeza de se saber mulher feita apenas para amar, para sofrer pelo seu amor e pra ser só perdão. Tem coisa mais bonita que isso?

Em alguns momentos de nada adianta ter sido educada, valorizada, emancipada, ada, ada, ada, porque se me deparo com uma música que nem essa da recém-descoberta Duffy (dica da Anna), dá um nó na garganta, fico numa comoção sem fim e geralmente viro fã:

Don't you be waisting all your money on syrup and honey
Because i'm sweet enough
Don't you be using every minute on making a living
Because we've got our love
Listen to me 1,2,3
Baby, Baby, Baby
Spend your time on me

PS: para uma canção bem mais animadinha, mas igualmente rastejante da Duffy, clique aqui

Conexão Miami

Ao fundo, minha bola de cristal com flamingos se amando.

Em primeiro plano, o jardim de flamingos que acabei de ganhar do Julio.

Até eu tô começando a ficar com medo.

Bananeira, bananeira, bananeira

Nunca tinha entendido como mariola pode ser ruim (desculpa, pai) se banana é bom. Descobri por causa de uma desvantagem de comprar no Nacional Online. A gente perde a noção dos tamanhos e pode receber um cacho de bananas gigantes quando achava que estava comprando as bananinhas de sempre:

Além de nada práticas, têm gosto de mariola. A propósito: dispenso sugestões alternativas de aproveitamento.

paredes, tremei

Inspirada por post da Joelma, criei uma categoria ali do lado para blogs e sites sobre coisas de casa. Sugetões para incrementar a lista nos comments, pls!

*********

Depois de um bom tempo hibernando, voltei a ter comichões para mudar a casa. Nham, nham.

Sem açucar, com afeto

Se eu tivesse que escolher um prato com gosto de felicidade, ficaria dividida entre a sopa de ouro da minha mãe (sopa de legumes batida no liqüidificador, que eu comia com uma colher torta para não me babar) e a polenta mole da Tia Mabel.

Uma vez, em um daqueles verões de quatro meses na praia que não existem mais, passei uma semana em Santa Terezinha, com a tia Mabel. Foram sete almoços a base de polenta mole. E não era por falta de opção. Eu que pedia, e esse cardápio virou uma das lendas da família.

Anos depois eu viria a provar funghi, manjericão (no Carnaval de 1999, ouvi que era a oitava maravilha do mundo e fiz cara de paisagem, não sabendo do que se tratava), frutos do mar de aparência duvidosa. Adorei tudo. Mas a polenta mole, com tão pouca graça quanto nutrientes, ganhou lugar cativo na memória afetiva.

Parêntese gigante: (esses dias fui jantar no La Caceria, do hotel Casa da Montanha, em Gramado. Entre perdizes, javalis e outras "carnes nobres", o que me fez babar mesmo foi a lasanha de polenta com presunto parma e queijo ementhal).

Hoje resolvi fazer a polenta da foto acima, para acompanhar um guisadinho que inventei ontem. Não ficou boa como a da Tia Mabel, ou talvez não seja lá uma boa idéia remexer nos gostos do passado. De qualquer forma, já estou à espera da remessa de sopa de ouro que minha mãe manda todos os invernos. E de preferência com colher torta, porque continuo tão babona quanto eu era 27 anos atrás.

Pronto, falei.

"Pronto, falei" é uma expressão que datou.

Pronto, falei.

Crianças, não façam isso em casa

Fui uma exímia fazedora de bainhas de calças na adolescência. Com fita crepe, lógico.

Assim sendo, achei que era uma boa idéia colar com SuperBonder uma carteira que estava com uma peça solta, em vez de levar no sapateiro da esquina. Aquela mancha esbranquiçada ali é a corrosão no couro falsérrimo.

Ainda bem que só custou US$ 3,99 na Strawberry, loja deliciosa de bugigangas em Nova York. Ai, que saudade...

Manda benzê

Quais são as chances de uma mesma pessoa ter o carro arrombado e o estepe furtado duas vezes em menos de um mês? Não sei, não sou o IBGE®, mas certamente seria um case para uma matéria sobre essa suuuper temdemsia.

Dessa vez, comprei estepe sem glitter por um quinto do preço, que tenho mais no que gastar, meuamorr.

Uma coisa me intriga profundamente: os ladrões, dessa vez, tiveram tempo pra revirar o carro inteiro, bagunçar bem, olhar até dentro do porta-luvas. Levaram, além do estepe, um casaco de inverno (sim, a burra deixou no carro, 40 chibatadas antes de ir pra cama). Mas por incrível que pareça não se interessaram pelo meu abacaxi luminoso que pisca.

Gerador de chamadas

Recursos altamente sofisticados para compor um lead quando não há nada para dizer:

- Fulano roubou a cena
- Fulano agitou
- Fulano chamou a atenção
- Fulano posa para fotógrafos (ou a variação muito comum: pousa, hahahah)

There’s nothing wrong with the blueberry pie

Não sei escrever sobre filmes, mas o Rafa lembrou e resolvi dizer que recomendo muito My Blueberry Nights (Um Beijo Roubado, direção de Kar Wai Wong).

É aquele em que a cantora Norah Jones faz o papel principal, a Natalie Portman uma participação ótima, a Cat Power uma ponta e o Jude Law um pote até aqui de charme. Mas quem me fisgou mesmo foi a Rachel Weisz (foto), transfigurada no papel de ex-mulher de brigadiano gostosona patrolando mágoas da vida.

Sem falar da trilha, do texto e principalmente das cores.

Tonha Fever Testou: Mesmo não sendo triste, o filme é perfeito pra ver embaixo do edredom, com caixa de kleenex a postos.

Até que enfim a internet mostrou a que veio

* Post contra-indicado para Zaffarimaníacos *

Depois de anos ouvindo a sugestão do meu irmão, resolvi experimentar o rancho online do Nacional. Recomendo muito!

VANTAGENS:

- NÚMERO 1: eles levam em casa, sobem com as compras até o apartamento e deixam as sacolas onde tu quiser. Quando os entregadores saíram, peguei um pacote de miojo, olhei para cima, apertei os olhos e disse: "Jamais carregarei compras novamente."
- Em vez de percorrer 18 corredores pra achar o Bombril, dá pra escrever "Bombril" e clicar
- Quem não faz lista também pode comprar por "corredores", dando uma olhada em cada categoria: bebidas, padaria, material de limpeza etc
- Dá pra ordenar os itens por preço, do mais barato ao mais caro e vice-versa
- Vem tudo direitinho, bem escolhido. E dá pra comprar inclusive frios e congelados

DESVANTAGENS:

- NÚMERO 1: é preciso reservar um turno inteiro para a entrega, manhã ou tarde. E de preferência fazer as compras dois dias antes da entrega, para ter mais opções de horários
- Alguns itens não estão disponíveis para entrega
- Tem um frete, que fica em torno de R$ 5
- Justo agora, quando fui conferir a URL, o site saiu do ar. Mas eles dizem que volta em instantes

Sal na afta

Querendo dar uma chorada básica, fui atrás de uma música que eu amava na adolescência. Minha superamiga Erica botava o CD (ou era fita?) no sonzinho e a gente ficava imaginando nosso futuro perfeito.

A canção* é fofa, fala de mudança, de vida a dois, de vida nova e toda aquela coisa. É extremamente feliz, mas no momento seria perfeita pra me deixar triste. E eu tenho essa mania de provocar a tristeza com músicas assim como o cara que quer tomar Teen provoca a sede com batatas fritas.

Mas daí a primeira versão que achei no Youtube era essa animação tosca e foi impossível não chorar - de rir. Assista e escolha o pior trecho. Meu voto vai para "quem deixou a segurança do seu mundo", bem no final.



*O mundo anda tão complicado, Legião Urbana

banho de loja fever

Odeio essa história de comprar roupa de verão em liquidação no inverno e vice-versa. Gosto é de usar roupa nova no mesmo dia, no máximo no dia seguinte.

A prática é explicada pela genética e denominada "Véia Lúcia". Minha vó (Lúcia) tinha o hábito e o transmitiu para as netas (curiosamente, minha mãe não foi atingida e, para meu espanto, é capaz de manter uma peça intacta por meses ou anos até a estréia arrasadora no momento ideal).

Imaginem o que tenho passado para segurar a ansiedade desde que, em setembro de 2007, não me agüentei e adquiri, nos EUA, um casaco invernal fantástico. Abóbora, em A, botões grandes... tipo o da foto acima.

Sim, um quase igual saiu na revista Criativa desse mês. E não esfria nunca! Então, para registro: se virar moda, a primeira fui eu.

Fenômenos da vida moderna

Três estágios pelos quais passa a pessoa que começa a baixar seriados, filmes e discos com torrent:

1) Euforia da abobadinha: fica maravilhada com a quantidade de coisas fantásticas disponíveis e a facilidade para baixar. A diversão está apenas começando. O mundo, além de uma pauta, está todo ali ao alcance do mouse sem fio.

2) Leseira do Jack Sparrow: deu vontade de ouvir uma música? Vai lá, procura, espera baixar e ouve no computador. Em vez de levantar e pegar o CD que tá ali na estante.

3) Tensão Pós Torrent: a euforia do início vira angústia. É preciso ter sempre uma margem de segurança, um número mínimo de episódios e filmes não vistos para o caso de emergência. O acometido pela TPT gosta de abrir a pasta dos arquivos e ficar admirando seus lindos filmes que nem estrearam no Brasil. Mas passa tanto tempo procurando e baixando que fica com sono demais para assisti-los.

bocejos múltiplos e um pouquinho de recalque

Eu amo todos os bebês fofos e fico genuinamente feliz pelas grávidas que estão ao meu redor, mas ando meique de saco cheio da apologia à gravidez.

A propósito, essa foto da Fernanda Lima é a mais bonita entre as 18.435 iguais que a antecederam.

as cores estavam lindas ao vivo

O momento é tão raro que merece registro. Hoje a Bete veio e encontrou roupa lavada secando no varal, pia sem louça suja, a mesa da sala sem tranqueiras espalhadas, nenhuma montanha de papéis no escritório, tampouco de sapatos no quarto. Isso depois de duas semanas em que eu passei bastante tempo em casa, inclusive cozinhando várias vezes no almoço.

Ela diz que é o amor.

Sinceramente, não encontrei relação, mas alguma coisa acontece. Porque nem doeu.

Pense nisso

"Há três anos, ninguém mais ligava para essa tradição que, gente, não pode morrer. É um sinal de respeito com os cavalos, que valem até R$ 1 milhão."

Frase de Paula Hellmeister, organizadora do Grande Prêmio São Paulo do Jockey Club, sobre o uso de chapéu nos dias de competição. Mais na Mônica Bergamo de hoje (requer senha).

feliz 65

Ele segurou uma placa oferecendo "free hugs" em Buenos Aires na semana passada.

Como eu tenho que ir trabalhar e não posso esperar a foto, vai a homenagem com essa acima, tirada no aeroporto de Guarulhos em setembro de 2007. Adequada para o superpai que ele é. Parabéns, Seu Solon.

Trilha sonora de hoje

Ouço essa música e fico faceira na hora. Prefiro as versões mais animadas com Chico e Bethânia ou Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Toquinho e Miúcha, mas não encontrei.

Foi a noite

Era quase meia-noite e eu, carregando 12 sacolas, pensava que a pior parte de morar sozinha é voltar do súper e não ter ninguém pra ajudar.

Quando entrei em casa, vi uma luz bizarra na cozinha. Mesmo sabendo que deveria ser qualquer coisa banal, fiquei paralisada. E logo pensei que o pior de morar sozinha é ter um medo inexplicável e ninguém pra quem gritar (e depois rir).

A luz vinha da geladeira, que tinha ficado entreaberta. E o pior, concluí, é não ter ninguém pra cuidar dos meus descuidos.

E tinha glitter

Ao gastar uma pequena fortuna em um P-NE-U (aiquiódio!), ainda consegui cair na conversa do atendente e adquirir mais um fru-fru para o carrinho. Pedi para calibrarem e recebi a seguinte resposta:

Atendente: Comum?
Eu: Ué, tem ar aditivado?

Tinha. Calibrando com nitrogênio, a um custo módico de R$ 4 por roda, garante-se a "manutenção das libras" por até seis semanas. E o refil é grátis eternamente.

interpretaí

Versão moderna do recorrente pesadelo no qual eu percebia, de repente, que tinha ido para o colégio de pantufas:

Estou em Nova York e me dou conta de que esqueci de trazer o passaporte e de avisar o chefe que tiraria 4 dias de folga.

ahaaaaaa, são coisas da vidaaaaaaa

O pior não foi nem ser mais uma vítima da violência. Nem a sensação péssima de terem invadido o carrinho novo e levado o estepe. Acho que nem a hora que eu tive que esperar pelo técnico enviado pela seguradora consertar o estrago (prazer, Larissa, prazer, cabo central de eletricidade do veículo).

O pior é que eu vinha cumprindo bravamente a decisão de passar um mês sem compras - por contingência e pra rever os conceitos. Passei imune às irresistíveis liquidações de fim de temporada, às bijus lindas da mãe da Mirella, às calcinhas fantásticas da Santo Babado (pela metade do preço!). Nem ao ferro de passar que a Bete vem pedindo há horas eu me rendi.

E agora, depois de tanto esforço, tenho que investir a economia virtual NISSO?

Tem com glitter?

monotemática

A velhice avança a uma velocidade galopante!

Ontem, ao dar um pila para um bixo estreante na Fabico, sujo de tinta e sorridente, um pensamento tomou vida própria e não pude evitar de aconselhar:
- Vê se não vai matar muita aula nem fumar muita maconha.

(...)
E nem reparei se era gatinho.

Figurinha

Ela é a guria com mais avós, padrinhos e homenagens em blogs do momento. É que ela merece todo o amor do mundo.
Ontem a Julia Zizou fez aniversário (a foto é da festa fantástica em plena Redenção). Dois anos me dando muitos motivos pra sorrir.

Pra quem tava com saudade do Seu Solon

= Quarta-feria, meio-dia, ao telefone =

Seu Solon: Vamos almoçar?
Eu: Sim, passa aqui 12h30?
Seu Solon: Ok. Tens novidades?
Eu: Na verdade não...
Seu Solon: Então vamos deixar o almoço pra sexta, pra dar tempo de ter umas novidades.

(...)

= Quinta-feira, 11h30, ao telefone =

Seu Solon: Hoje é sexta?
Eu: Não, quinta.
Seu Solon: Ah... então até amanhã.

progresso

"Os jumentos estão sendo substituídos por motos em seu serviço na roça, que é carregar água, coco, e são abandonado nas estradas", afirmou.

Não sei se é a TPM, mas a notícia Moradores denunciam matança de jumentos (requer senha), da Folha de hoje, me deixou baqueada.

pois

Que tô ficando velha eu já sabia, mas pô, o New Beetle fez dez anos?
Lembro claramente de achar sensacional a versão rosa de plástico para a Barbie que foi lançada logo depois. Mas, aos 17 anos, tive que me conformar com o fato de já ser praticamente uma idosa pra brincar disso.

Orgulho copy

Porque a vida é assim, bem quando estava começando a me divertir com a reportagem e ter idéias na edição, recebi a notícia de que vou ficar por tempo indeterminado longe dos blocos, gravadores e também do pessoal da arte.
Agora tenho a função de revisar todos os textos da editoria, desconfiar, reescrever o que for necessário e barrar a maior quantidade possível de erros. Minhas primeiras reações foram um suspiro mental, meio beiço facial e medo real.

Mas porque eu sou assim, logo lembrei que será um desafio, haverá aprendizado e grande potencial de diversão.

E o meio beiço terminou de se desfazer quando achei o site da associação americana de editores copy e seu trabalho de reforço à auto-estima da vilipendiada classe. Ri sozinha ao imaginar colegas comprando os artigos da loja online para ostentar seu orgulho copy:




Peço perdão pela tradução improvisada:
- Cartaz com cena da história 'A roupa nova do rei': "Editores copidesque enxergam coisas que os outros não vêem"
- Caderno: "Desentupindo prosa empacada, uma frase por vez"
- Mousepad com cena de cirurgia: "Editores copidesque também curam com a faca"


Ficaí a dica de presente pro próximo 25 de outubro.

farinha do mesmo saco

smile and wave

Descobri essa moça, Maria Taylor, na trilha de um episódio de Grey's Anatomy (ando numa fase vocais femininos). A Good Start é uma das músicas "de trabalho":



Baixei e recomendo o CD Lynn Teeter Flower. Passou no teste de viagem de avião, ônibus, beira da praia e momentos de solidão. A minha música preferida é Smile and Wave. Como só encontrei uma gravação tosca, deixo a letra, que acho bastante comovente:

She's got a rich sense of style,
A believable smile.
I don't.

She paints colors on her eyes,
To cast a shadow of surprise.
I don't.

She doesn't know I know about her.
I just smile back when she waves.
(I could never do the same)

She keeps a spotless place,
She has selective taste.
I don't.

She'll find out where you are,
She'll send you birthday cards.
I won't.

She doesn't know I know about her.
I'll just smile back when she waves.
(I could never do the same)

She doesn't know I know about her.
I'll just smile back when she waves.
(I could never do the same)

a vida é assim

Finalmente de carro, após oito meses de indecisão e mais dois de espera depois da compra. E entre todas as opções que um sábado à noite com a liberdade motorizada oferece, decido ficar em casa curtindo o clichê solidão + livro.

Porque o único outro lugar onde eu gostaria de estar agora é longe demais pra chegar com meu carrinho ainda hoje.